Gurcius Gewdner, born in 1982, screenwriter, editor and director, stood out early in the Brazilian underground with eschatological-dadaist anti-music performances with his group Os Legais, from the mid-90s onwards. Self-taught, but with an academic background in History, his interest in performance art and experimental music gave rise to the desire to make films, which were born parallel to his musical projects.

A multi-faceted filmography: influenced by Christoph Shilingensief, Vera Shitlova, John Waters and the Kuchar brothers, he has several short and medium-length fiction films, including Texas Carlos Massacre (2021), Lieder Die Soldaten Morgen (2019), Bom Dia Carlos (2015, awarded at the Festival des Cinémas Différents de Paris, shown at Fifigrot, Sydney Underground Film Festival, Housecore Horror Festival, among others), Erivaldo: o Astronauta Místico (2013), Freddy Breck Ballet (2010) and Nosferatum (2003, awarded at Cine Esquema Novo). And two feature films that are revered worldwide: Pazucus: Island of Vomit and Despair (2017, an eschatological monster adventure shown on open TV, on Fantaspoa, Film Panic Presents, New Holland Island International Debut Film Festival, Insólito Film Festival, among others) and Mamilos em Chamas (2008), which in 2024 was listed in the book "Cinema Degli Eccessi" by Andrea Guaia, as one of the 100 most shocking films in the history of cinema, alongside masterpieces of extreme cinema such as Saló, Pink Flamingos, Sweet Movie and Irreversible.

Since 1998, Gurcius, in partnership with Petter Baiestorf, has been one of the central figures of Canibal Filmes, the most influential SOV production company of extreme cinema in Brazil, with films such as Zombio 2: Chimarrão Zombies (2013, shown in Sitges, BUT Film Festival, Rojo Sangre, among others), Ninguém Deve Morrer (2009) and the sequel to the cult classic O Monstro Legume do Espaço (1995/2007), a partnership of more than 30 films, including feature-length, medium-length and short films. With performer and director Ligia Marina/Juma Pariri and Colombian activist Margarita Rodriguez Weweli-Lukana, he has been producing a series of experimental indigenous short films, 5 to date, including Hot Air (2023, shown at Echoes Indigenous Film Festival, Māoriland Film Festival, Red Nation International Film Festival, FICCI, Porn Film Festival Berlin, among others), Fôlego Vivo (2021) and Hasta El fin del Mundo (2018). In partnership with legendary photographer and filmmaker Ivan Cardoso, they created a collection of 24 films brought together in the feature film O Baccanal do Diabo (2013, shown in Rotterdam, Karlov Vary, among others) and the experimental O Colírio do Corman (2020). Together with editor Christian Caselli, he put together documentaries with intense archival research such as Ivan O TerriRvel (2019) and Serguei O Psicodélico (2016). He has acted in films such as Tongues of Fire (2024), Black Sea (2013), among others. In music, it is also worth mentioning prolific collaborations with L. Borgia Rosseti and Orquestra Zé Felipe. Parallel to all this, he has a filmography of documentaries about his own creative process, such as the feature film A Nau dos Foos (2021, with appearances by Roger Corman, Olaf Moller and Richard Stanley), Cavalo Marinho vem a Cavalo (2020), Banho Gostoso (2008) and O Triunvirato (2004).

Gurcius Gewdner, nascido em 1982, roteirista, montador e diretor, se destaca cedo no underground brasileiro com performances escatológico-dadaístas de anti-música com seu grupo Os Legais, de meados dos anos 90 em diante. Autodidata, mas com formação acadêmica em História, do interesse por arte de performance e música experimental surge a vontade de fazer filmes, que vão nascendo paralelamente a seus projetos musicais.

Uma filmografia de várias vias: influenciado por Christoph Shilingensief, Vera Shitlova, John Waters e os irmãos Kuchar, são vários seus curtas e médias de ficção, destacando-se Texas Carlos Massacre(2021), Lieder Die Soldaten Morgen(2019), Bom Dia Carlos (2015, premiado no Festival des Cinémas Différents de Paris, exibido no Fifigrot, Sydney Underground Film Festival, Housecore Horror Festival, entre outros), Erivaldo: o Astronauta Místico(2013), Freddy Breck Ballet(2010) e Nosferatum (2003, premiado no Cine Esquema Novo). E dois longas cultuados no mundo todo: Pazucus: Island of Vomit and Despair (2017, uma aventura escatologica de monstros exibido em tv aberta, no Fantaspoa, Film Panic Presents, New Holland Island International Debut Film Festival, Insólito Film Festival, entre outros) e Mamilos em Chamas(2008), que em 2024 foi listado no livro "Cinema Degli Eccessi" de Andrea Guaia, como um dos 100 mais chocantes filmes da história do cinema, ao lado de obras primas do cinema extremo como Saló, Pink Flamingos, Sweet Movie e Irreversible.

Desde 1998, Gurcius em sociedade com Petter Baiestorf, é uma das figuras centrais da Canibal Filmes, a mais influente produtora SOV de cinema extremo do Brasil, com filmes como Zombio 2: Chimarrão Zombies (2013, exibido em Sitges, BUT Film Festival, Rojo Sangre, entre outros) Ninguém Deve Morrer (2009) e a continuação do cult O Monstro Legume do Espaço (1995/2007), uma parceria de mais de 30 filmes, entre longas, médias e curtas. Com a performer e diretora Ligia Marina/Juma Pariri e a ativista colombiana Margarita Rodriguez Weweli-Lukana, vem produzindo uma série de curtas experimentais indígenas, 5 até o momento, com destaque para Hot Air (2023, exibido no Echoes Indigenous Film Festival, Māoriland Film Festival , Red Nation International Film Festival, FICCI, Porn Film Festival Berlin, entre outros), Fôlego Vivo(2021) e Hasta El fin del Mundo (2018). Em parceria com o lendário fotógrafo e cineasta Ivan Cardoso, criaram a coleção de 24 filmes reunidos no longa O Bacanal do Diabo (2013, exibido em Rotterdam, Karlov Vary, entre outros) e o experimental O Colírio do Corman(2020). Junto ao montador Christian Caselli montou documentários com intensa pesquisa de arquivos como Ivan O TerriRvel(2019) e Serguei O Psicodélico (2016). É ator em filmes como Linguas de Fogo(2024), Mar Negro(2013), entre outros. Na música, vale citar também colaborações prolíficas com L. Borgia Rosseti e Orquestra Zé Felipe. Paralelo a tudo isso, tem uma filmografia de documentários sobre o próprio processo criativo, como o longa A Nau dos Loucos(2021, com participações de Roger Corman, Olaf Moller e Richard Stanley), Cavalo Marinho vem a Cavalo(2020), Banho Gostoso(2008) e O Triunvirato(2004).